Como desempenar Rosca?

Como as roscas para Extrusoras, injetoras e sopradoras tem uma relação diâmetro/comprimento relativamente grande (em média de 20D para injetoras e 25 a 40D para extrusoras) é normal que ocorra empenamento durante o processo de fabricação e principalmente no de Recuperação.

Na fabricação da rosca isso ocorre por causa das tensões no material caso esse não seja beneficiado. Nessa situação, no nosso ramo, é só enviar o material para a empresa que faz a nitretação que eles fazem esse alívio e resolve o problema de forma tranquila.

já na restauração da rosca esse empenamento ocorre normalmente devido ao choque térmico tanto para preparar o material para a aplicação de ligas especiais, quanto no processo normal de soldagem.

A ROSCA ENTORTOU... E AGORA?

Existem várias formas corrigir o empenamento de Rosca para Extrusora, Existem formas técnicas e praticas aplicadas de acordo com a facilidade de quem vai executar o serviço. a rosca pode ser desempenada pelo método de memória, por choque termico ou por prensagem à frio ou à quente.

Método de Memória

Esse método consiste em aplicar calor na área empenada e depois colocar a rosca para girar com RPM médio fazendo com que a forma da memória volte a rosca pra posição correta corrigindo o empenamento. Para a eficiência desse processo, a rosca não pode ser prensada e nem resfriada por choque térmico, senão a memória se perde e ela volta a ficar empenada.

Por choque Térmico

Esse método consiste em aplicar calor na área empenada e depois resfriar com água dando um choque térmico afim de fazer a rosca voltar a posição correta. Esse método é muito bom mas tem o inconveniente da peça entortar novamente ou passar o empenamento para o outro lado. É obvio que se o processo por memória não der resultado, esse processo é válido para tentar concluir o serviço.

Prensagem à frio

Esse método consiste em aplicar uma determinada pressão na área empenada para forçar a volta para a posição correta. Funciona até bem em materiais sem tratamento ou com grande massa no núcleo. No nosso caso, como trabalhamos com peças que mesmo tendo um tratamento superficial, o material já possui um certo grau de dureza, esse processo não é indicado porque pode causar a ruptura da rosca gerando mais problemas porque em caso de quebra a emenda não é recomendada e a fabricação de rosca nova pode levar de 25 a 35 dias.

Prensagem à quente

Esse método consiste em aquecer todo o diâmetro da área empenada deixando próxima ao ponto de fusão e aplicar uma determinada pressão levando a peça para a posição correta evitando risco de ruptura do material. Tem o inconveniente de levar a tortura para outro ponto da peça, tendo que repetir o processo para a correção. Esse é o método mais usado, junto com o choque térmico entre as empresas que realizam serviços em Roscas e cilindros.

A CYLERSCREW faz opção pelo método de memória, porém quando esse falha, a segunda opção é a de prensagem à quente, devido o baixo risco de quebra da rosca e pela rapidez em obter o resultado pretendido.